Fortaleza,
|
|
°
Publicado em: 26/11/2025
Um caso grave de denúncia de abuso sexual a bordo de um avião da TAP Air Portugal veio à tona, envolvendo o brasileiro com cidadania portuguesa Marcelo Barros, de 35 anos. O incidente teria ocorrido em 14 de novembro, durante um voo que partiu de Viena, na Áustria, com destino a Lisboa. Barros, conhecido nas redes sociais como Manotokio, acusa a companhia aérea de negligência e de tentar "encobrir o caso".
A denúncia foi inicialmente tornada pública por Marcelo Barros à RTP Açores, emissora pública portuguesa, já que seu destino final era o arquipélago para encontrar a esposa e a filha.
Em vídeo publicado, Marcelo relata ter despertado durante o voo ao ser tocado de forma indevida nas suas partes íntimas por uma passageira. Ele afirma que a mulher responsável pelo abuso estava, aparentemente, "drogada e bêbada".
Um ponto de preocupação adicional levantado por Barros é o fato de a passageira estar ocupando um assento na fila de emergência. "O que é que acontece se aquela mulher tem um ataque e eu não a agarro? Ela podia puxar a porta de emergência. Ninguém sabe o que pode acontecer”, questionou o passageiro.
Marcelo Barros afirma ter notificado a tripulação sobre o ocorrido, mas que seus apelos teriam sido ignorados. Ele chegou a relatar nas redes sociais ter encontrado "dois comissários a bordo dormindo" e que, mesmo com a presença de testemunhas entre os passageiros, a equipe de cabine não tomou providências imediatas.
Em uma crítica contundente, ele classificou a conduta da TAP como "omissão dolosa e inconsequente", alegando que nada foi feito mesmo após ele comunicar o fato e exigir a presença da Polícia Judiciária (PJ) ainda na fase de descida do voo.
O brasileiro também criticou a ausência de autoridades no desembarque: "Tem que ter um oficial de justiça ali no momento para poder fazer o auto de flagrante. Eu saí do voo como se no voo não tivesse acontecido nada." No aeroporto, após o pouso, Marcelo gravou vídeos exaltados denunciando o caso e exigindo a presença policial.
De acordo com a emissora RTP Açores, a Polícia Judiciária já abriu uma investigação sobre o caso. A imprensa local solicitou uma posição oficial tanto da corporação quanto da TAP Air Portugal, e aguarda retorno das partes.