Caso Payet: Jogador Nega Agressão e Revela Prática Incomum com Advogada - Pagenews

Caso Payet: Jogador Nega Agressão e Revela Prática Incomum com Advogada

Publicado em: 26/04/2025

Caso Payet: Jogador Nega Agressão e Revela Prática Incomum com Advogada
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Rio de Janeiro – O jogador francês Dimitri Payet, atualmente no Vasco, prestou depoimento na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, em relação às acusações de violência feitas pela advogada Larissa Ferrari. O atleta negou veementemente as alegações, descrevendo o relacionamento como consensual e permeado por práticas sadomasoquistas.


"Sexo Consensual e Marcas Acidentais": A Versão de Payet:


De acordo com informações divulgadas pelo EXTRA, Payet assegurou à polícia que não houve agressões físicas ou verbais contra Larissa. Ele atribuiu as marcas encontradas no corpo da advogada a outros fatores, como possíveis contatos com móveis durante o cotidiano.


Revelação Inusitada: "Beber Urina Era Comum", Afirma Jogador:


Em seu depoimento, Payet trouxe à tona um aspecto peculiar da intimidade do casal. Segundo o jogador, Larissa teria manifestado o desejo de ser urinada durante as relações sexuais, uma prática que, conforme sua declaração, ocorreu diversas vezes com consentimento mútuo. Payet foi além, afirmando que a prática de beber urina era algo comum entre eles. Ele relatou ainda que, em janeiro de 2025, Larissa lhe enviou um vídeo no qual ela própria aparecia bebendo sua própria urina de forma voluntária.


Acusações Graves: A Versão de Larissa Ferrari:


Em contrapartida, Larissa Ferrari acusa Dimitri Payet de violência física, psicológica e sexual, além de relatar práticas degradantes e humilhantes. A advogada afirma que, a partir de dezembro de 2024, o comportamento do jogador se tornou progressivamente mais agressivo, culminando em punições físicas motivadas por ciúmes. Em boletins de ocorrência registrados no Rio de Janeiro e no Paraná, Larissa detalha hematomas e situações de submissão forçada, incluindo ser obrigada a ingerir urina e realizar outras práticas que considera degradantes. Perícias médicas confirmaram a presença de hematomas decorrentes de "ação contundente", sem, contudo, determinar a causa exata das lesões.


Contradições e Consentimento em Debate:


Payet insistiu em seu depoimento que o relacionamento se baseava no consentimento mútuo, citando a troca de mensagens com conteúdo íntimo e a frequência dos encontros presenciais, que teriam ocorrido cerca de dez vezes. Ele alega que Larissa expressava desejos específicos durante esses momentos. A defesa do jogador sustenta a tese de ausência de agressões, enquanto Larissa clama por justiça, não apenas para si, mas também em nome de outras mulheres que possam ter vivenciado situações semelhantes.


Investigação em Sigilo e Laudo Psicológico:


O caso segue sob investigação da polícia, com o inquérito tramitando em sigilo. Além dos exames físicos, foi realizado um laudo psicológico em Larissa Ferrari, que apontou para um diagnóstico de Transtorno de Personalidade Borderline. O documento também indica que a advogada foi vítima de violência em diferentes formas. Larissa declarou que Payet se aproveitou de sua "fragilidade emocional" para obter vantagens na relação

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