Publicado em: 17/06/2025
O Exército Brasileiro enfrenta um dos períodos mais desafiadores de sua história recente, com profundos cortes orçamentários que estão impactando diretamente sua capacidade operacional, a manutenção de equipamentos e até mesmo a formação de pessoal. A situação levanta preocupações sobre a prontidão das Forças Armadas para cumprir suas missões constitucionais, desde a defesa do território até o apoio a operações civis.
Nos últimos anos, as Forças Armadas brasileiras, incluindo o Exército, têm lidado com um orçamento cada vez mais apertado. A crise econômica e as prioridades de ajuste fiscal impuseram significativas reduções nos repasses de verbas, obrigando a instituição a operar com recursos escassos.
Dados preocupantes: Relatos de dentro da própria força indicam que os cortes têm sido tão severos que afetam áreas essenciais. Há informações de que o orçamento discricionário (verba para custeio e investimentos) diminuiu consideravelmente, impactando a aquisição de peças de reposição, a manutenção de veículos, aeronaves e equipamentos de comunicação, e até mesmo o combustível para treinamentos e operações. Fontes internas, sob condição de anonimato, chegam a mencionar que a vida útil de diversos equipamentos está sendo estendida artificialmente, elevando os riscos operacionais.
A falta de recursos se manifesta de diversas formas:
Comandantes do Exército têm expressado publicamente a preocupação com a situação, alertando para os riscos de sucateamento e perda de capacidade se os cortes persistirem. Eles defendem a necessidade de um orçamento mais robusto e previsível para as Forças Armadas, visto como um investimento estratégico na segurança nacional e na soberateira do país.
A crise orçamentária do Exército Brasileiro é um tema que merece a atenção da sociedade e dos tomadores de decisão. A capacidade de um país em proteger suas fronteiras, garantir a ordem interna e atuar em cenários de crise depende fundamentalmente de Forças Armadas bem equipadas, treinadas e preparadas.