Publicado em: 06/10/2025
Fortaleza, Ceará- Boas notícias para os fãs do rapper Hungria: o susto da internação por suspeita de intoxicação com metanol (o tal "álcool batizado") parece ter chegado ao fim. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, confirmou que os exames laboratoriais não detectaram a substância no sangue do artista.
Apesar do alívio, a história não terminou completamente. A Secretaria de Saúde (SES-DF) informou que o caso continua em monitoramento pela Vigilância Epidemiológica, e um outro paciente, um homem de 47 anos, também segue em investigação com a mesma suspeita no Hospital de Base. Até agora, não há casos confirmados de intoxicação por metanol no DF.
Hungria deu entrada no hospital com sintomas fortes de dor de cabeça, náusea, vômitos, visão turva e alterações graves no metabolismo, logo após ter bebido vodca na noite anterior. Por isso, a suspeita inicial de metanol cresceu.
O alívio veio com o laudo da Polícia Civil, que confirmou que a bebida consumida pelo rapper em Brasília não estava contaminada com o metanol. No entanto, a investigação apontou que as garrafas tinham indícios de falsificação.
O médico de Hungria, Leandro Machado, levantou uma nova hipótese: a intoxicação pode ter vindo de uma bebida que ele ingeriu no domingo anterior, durante um show em São Paulo. Por lá, a vigilância sanitária já agiu e a casa de shows onde o artista se apresentou foi interditada, e o caso segue sob investigação.
O artista teve uma "excelente evolução clínica" após passar por duas sessões de hemodiálise e recebeu alta no último domingo (5/10), podendo finalmente ir para casa. Ele segue em acompanhamento médico, mas o que parecia um caso grave de metanol, se tornou um alerta sobre a segurança e a procedência das bebidas.