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Publicado em: 25/08/2025
Fortaleza, CE- Um ano após a descoberta do corpo de Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, a Polícia Civil de São Paulo indiciou o empresário Gleison Luís Menegildo por homicídio duplamente qualificado. O caso chocou o interior paulista, e a decisão da polícia aponta para um desdobramento crucial na investigação do desaparecimento e morte da adolescente.
O corpo de Giovana foi encontrado em agosto de 2024, enterrado em um sítio de propriedade de Gleison em Nova Granada, interior de São Paulo. O indiciamento, divulgado pelo portal Uol, considera o crime cometido por motivo torpe e com recursos que dificultaram a defesa da vítima.
O inquérito será agora encaminhado ao Ministério Público de São Paulo (MPSP), que analisará as provas e decidirá se apresenta uma denúncia formal contra o empresário. Este não é o primeiro indiciamento de Gleison Menegildo no caso. Em 2024, ele foi preso por ocultação de cadáver e chegou a confessar que enterrou o corpo da jovem em sua propriedade. Ele foi solto após pagamento de fiança, mas voltou a ser detido temporariamente na semana passada.
Além de Gleison, o caseiro do sítio, Cleber Danilo Partezani, e outro funcionário da empresa do empresário também foram presos. Eles ainda não foram indiciados, mas permanecem sob investigação.
De acordo com a investigação, a adolescente, que estava desaparecida desde dezembro de 2023, teria se relacionado com o empresário por meses antes de sua morte. Em depoimento, Gleison Menegildo admitiu ter conhecido a jovem em maio de 2023 em um aplicativo de relacionamento. Ele afirmou que se encontraram em um apartamento e seguiram para um motel antes do crime.
A investigação aponta que Giovana foi vista pela última vez em dezembro de 2023, quando supostamente foi à empresa de Gleison em São José do Rio Preto para uma entrevista de emprego. O caso segue sob apuração para esclarecer as circunstâncias exatas da morte da adolescente e a participação de todos os envolvidos.