Professor é preso no Tocantins por crimes sexuais contra alunas em aula de canto - Pagenews

Professor é preso no Tocantins por crimes sexuais contra alunas em aula de canto

Publicado em: 28/04/2025

Professor é preso no Tocantins por crimes sexuais contra alunas em aula de canto
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Professor é preso no Tocantins por crimes sexuais contra alunas em aula de canto
Um homem de 26 anos, que se passava por professor de canto, foi preso em flagrante na sexta-feira (25) em Luzimangues (TO), acusado de violação sexual mediante fraude. A Polícia Civil investiga que ele misturava sêmen em bebidas oferecidas a alunas, alegando falsamente que o líquido “melhoraria a voz”. Duas vítimas, com idades entre 15 e 17 anos, relataram ter recebido a substância sob pretexto de ser um “chá terapêutico”.


Abuso de confiança e gravações ilegais ampliam gravidade do caso
Além de adulterar as bebidas, o suspeito filmava as estudantes ingerindo o material sem seu consentimento. Uma das vítimas desconfiou do líquido, identificou-o como sêmen e denunciou o crime. Laudos periciais confirmaram a origem do material, e o próprio acusado confessou a prática durante interrogatório. O caso revela um padrão de manipulação em ambiente que deveria ser seguro, expondo vulnerabilidades na fiscalização de atividades extracurriculares.


Crime pode resultar em até 15 anos de prisão; investigações continuam
Autuado por violação sexual mediante fraude (artigo 215-A do Código Penal), o homem responde à Justiça na Central da Mulher 24h de Palmas. A pena prevista varia de 2 a 15 anos de reclusão. A 72ª Delegacia de Luzimangues investiga possíveis outras vítimas e a extensão dos crimes, já que o suspeito atuava informalmente. O episódio acende alerta sobre a necessidade de verificação rigorosa da formação de profissionais que lidam com adolescentes – um desafio crítico em regiões com pouca estrutura de monitoramento.


Impacto psicológico e comunitário exige respostas urgentes
Além do trauma individual, o caso abala a confiança de famílias em educadores. Especialistas defendem campanhas locais de conscientização sobre assinaturas digitais para atividades pedagógicas e maior integração entre escolas e conselhos tutelares. Enquanto isso, as vítimas recebem acompanhamento psicossocial – um lembrete sombrio de como crimes sexuais disfarçados de “oportunidades” exploram a vulnerabilidade juvenil.

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