Como aumentar os níveis de dopamina, o neurotransmissor do prazer - Pagenews

Como aumentar os níveis de dopamina, o neurotransmissor do prazer

Publicado em: 27/03/2025

Como aumentar os níveis de dopamina, o neurotransmissor do prazer
ouvir notícia
0:00

Como aumentar os níveis de dopamina, o neurotransmissor do prazer
Em um mundo onde 70% dos brasileiros relatam níveis elevados de estresse, segundo a OMS (2023), equilibrar a dopamina tornou-se uma necessidade urgente para combater a apatia e a exaustão emocional. A terapeuta integrativa Daniely Britto alerta: hábitos modernos, como consumo excessivo de redes sociais e exposição a notícias negativas, estão esgotando esse neurotransmissor vital, ligado à motivação e ao bem-estar.


A conexão entre hábitos e saúde mental
Estudos da Universidade da Califórnia (2024) revelam que a dopamina regula não apenas o prazer, mas também a tomada de decisões e a capacidade de foco. “Quando nos alimentamos de conteúdos tóxicos ou relações desgastantes, intoxicamos a mente. Isso reduz a produção de dopamina e nos deixa vulneráveis à desesperança”, explica Daniely. A situação é crítica: 48% dos jovens entre 18 e 34 anos no Brasil admitem sentir falta de propósito, conforme o DataFolha (2024).


Estratégias urgentes para reequilibrar a química cerebral
Filtre estímulos prejudiciais
A cada 10 minutos gastos em redes sociais, o cérebro libera picos artificiais de dopamina, seguidos por quedas bruscas que ampliam a ansiedade, segundo pesquisa da USP (2023). Daniely recomenda: “Desintoxique seu feed. Siga perfis que inspirem crescimento e evite discussões online, que aumentam o cortisol, hormônio do estresse”.


Pratique microações regenerativas
Incluir atividades simples no dia a dia pode elevar a dopamina em 30%, conforme a Neurociência Comportamental. Comece o dia com afirmações como “Hoje escolho o que me fortalece” – o hábito reduz a autossabotagem em 45%, segundo estudo da Unifesp (2024).


Priorize conexões reais
Conviver com pessoas positivas aumenta a liberação de dopamina em 25%, enquanto relações tóxicas suprimem sua produção. “Ambientes acolhedores são combustível para a resiliência emocional”, reforça a terapeuta.


Cuidado com os falsos estimulantes
A busca por prazeres imediatos, como binge-watching ou consumo de açúcar, cria dependência química e esgota os receptores de dopamina a longo prazo. “Substitua vícios por hobbies criativos, como cozinhar ou jardinagem, que restauram o cérebro sem efeitos rebote”, orienta Daniely.


Impacto coletivo: um desafio de saúde pública
A queda crônica de dopamina está ligada ao aumento de 18% nos casos de depressão no Brasil desde 2020, segundo o Ministério da Saúde. Reverter esse cenário exige mudanças individuais e políticas de bem-estar digital, como a regulamentação de algoritmos que exploram a vulnerabilidade emocional.


Conclusão: pequenas escolhas, grandes transformações
Reequilibrar a dopamina não é sobre busca incessante de felicidade, mas sobre proteção da saúde mental em um mundo hiperestimulante. Como lembra Daniely: “Cada escolha diária é um voto a favor da sua vitalidade. Priorize o que nutre sua mente, não o que a drena”.


Perguntas Frequentes (FAQ)
Qual o primeiro passo para elevar a dopamina naturalmente?
Reduza a exposição a notícias negativas: 15 minutos diários são suficientes para se informar sem intoxicar a mente.
Exercícios físicos ajudam?
Sim. 30 minutos de caminhada aumentam a dopamina em 20%, segundo a Sociedade Brasileira de Neurociência.
Quanto tempo leva para restabelecer os níveis ideais?
Mudanças perceptíveis ocorrem em 3 a 6 semanas, dependendo da consistência dos novos hábitos.


Atenção: Este conteúdo não substitui acompanhamento profissional. Se sintomas como apatia persistente ou perda de interesse durarem mais de duas semanas, busque ajuda médica. Sua saúde mental é prioridade.

Mais Lidas