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Entenda o significado de andar com as mãos nas costas

Publicado em: 31/03/2025

Entenda o significado de andar com as mãos nas costas
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Entenda o significado de andar com as mãos nas costas, segundo um psicólogo
O gesto de andar com as mãos nas costas, longe de ser apenas um hábito casual, carrega nuances psicológicas que refletem poder, introspecção ou até vulnerabilidade. Em um mundo onde a comunicação não verbal responde por mais de 60% das interhumanas, segundo estudos recentes, decifrar esses sinais tornou-se crucial para entender dinâmicas sociais e profissionais.


A linguagem silenciosa do corpo
Nossos gestos revelam mais do que palavras. Dados de 2023 apontam que 93% das pessoas julgam a confiabilidade de alguém com base em sua postura antes mesmo de ouvir seu discurso. Cruzar braços, evitar olhares ou andar com as mãos atrás das costas são atos que moldam percepções – e, em certos contextos, definem oportunidades ou conflitos.


Andar com as mãos nas costas: símbolo de autoridade ou reflexão?
Rodrigo Pérez, psicólogo especializado em comunicação não verbal, explica que o gesto é frequentemente associado a figuras como militares, professores e líderes. A exposição do torso, área biologicamente ligada à vulnerabilidade, sinaliza autoconfiança. No entanto, em ambientes corporativos atuais, onde a agilidade e a colaboração são priorizadas, a mesma postura pode ser mal interpretada como arrogância ou desconexão.


Quando o poder se transforma em isolamento
Em salas de aula ou reuniões executivas, manter as mãos atrás das costas reforça autoridade, mas em negociações ou diálogos íntimos, pode alienar interlocutores. Pérez alerta: "Em um estudo com 1.200 profissionais, 68% associaram o gesto a falta de empatia em contextos que exigem conexão emocional".


A busca por clareza mental
Fora do ambiente hierárquico, o gesto também denota introspecção. Neurocientistas destacam que bloquear estímulos sensoriais (como ao fechar as mãos atrás do corpo) aumenta a atividade no córtex pré-frontal, área responsável por decisões complexas. Isso explica por que muitos criativos, como escritores e designers, adotam a postura durante processos criativos.


Riscos da má interpretação
Em uma era onde a imagem pessoal impacta carreiras e relacionamentos, gestos ambíguos geram consequências reais. Uma pesquisa do LinkedIn (2023) revelou que 41% dos recrutadores desconsideram candidatos cuja linguagem corporal contradiz seu discurso. Manter as mãos atrás das costas durante uma entrevista, por exemplo, pode sugerir hesitação ou falta de transparência.


O corpo como espelho das emoções
José Ignacio Fernández, criminólogo, ressalta que até microgestos – como pressionar as palmas das mãos ou ajustar a postura – revelam estados emocionais. Em situações de estresse, 79% das pessoas, segundo um experimento da Universidade de Harvard, tocam regiões do corpo como pescoço ou braços para autocontrole, sinalizando insegurança.


Por que a linguagem corporal importa mais do que nunca
Com o aumento de interações híbridas (presenciais e remotas), a coerência entre fala e gestos tornou-se um diferencial. Políticos e líderes usam treinamento não verbal para fortalecer discursos, enquanto empresas investem em coaching para evitar que vícios posturais prejudiquem negociações.


Dominando a narrativa silenciosa
Ajustar a própria linguagem corporal não é sobre manipulação, mas sobre autoconhecimento. Manter a coluna ereta eleva os níveis de testosterona, aumentando a sensação de confiança, conforme comprovado por um estudo da Social Psychological and Personality Science. Sorrir genuinamente, por outro lado, libera dopamina, facilitando conexões.


Conclusão: cada gesto é um capítulo
Em um contexto onde primeiras impressões são formadas em 7 segundos, segundo o Journal of Psychology, entender e gerenciar a linguagem corporal não é opcional – é uma necessidade. Seja para liderar, negociar ou simplesmente conectar-se, o corpo conta histórias que as palavras jamais traduzirão com a mesma intensidade.






 



 



 



 







 

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