Publicado em: 23/05/2025
A tensão no espaço aéreo internacional sobre o Mar Báltico aumentou na noite desta quinta-feira (22 de maio), quando a Força Aérea da Polônia interceptou um caça russo Su-24. A aeronave russa estaria realizando manobras consideradas perigosas, levando a uma resposta imediata da OTAN e de seus aliados.
Segundo informações do Daily Mail, a operação polonesa foi desencadeada após um alerta do comando da OTAN. O ministro da Defesa polonês, Wladysław Kosiniak-Kamysz, confirmou que os jatos poloneses conseguiram localizar e "dissuadir com sucesso" a aeronave russa, cujo comportamento foi classificado como provocativo.
Este incidente se soma a uma série de movimentações militares russas na região que têm gerado preocupação entre os membros da aliança ocidental. A proximidade geográfica com o conflito na Ucrânia e a presença militar russa em Kaliningrado (um exclave russo no Báltico) tornam a área um ponto de alta sensibilidade estratégica.
A interceptação do caça Su-24 acontece poucos dias depois de outro incidente que envolveu a Polônia e a Rússia. Recentemente, a Polônia já havia enviado caças para monitorar um petroleiro com bandeira do Gabão, suspeito de estar ligado à "frota fantasma" da Rússia. Essa frota é utilizada para driblar as sanções internacionais impostas ao país. O navio em questão havia sido recentemente sancionado pelo Reino Unido.
Durante essa mesma operação de monitoramento do petroleiro, um caça russo Su-35S chegou a violar o espaço aéreo da Estônia, de acordo com as autoridades locais. Imagens divulgadas mostram caças da OTAN escoltando a aeronave russa sobre o Golfo da Finlândia, sublinhando a prontidão da aliança em proteger a integridade de seus membros.
Esses incidentes reforçam a crescente tensão na região do Báltico e a importância da vigilância aérea e da coordenação entre os países da OTAN para responder a ações que possam ser interpretadas como ameaças ou provocações.