Assassinato em NY: Herdeiro milionário pode enfrentar a pena de morte - Pagenews

Assassinato em NY: Herdeiro milionário pode enfrentar a pena de morte

Publicado em: 02/04/2025

Assassinato em NY: Herdeiro milionário pode enfrentar a pena de morte
ouvir notícia
0:00

Assassinato em NY: herdeiro milionário pode enfrentar a pena de morte
Luigi Mangione, 26 anos, herdeiro de uma fortuna familiar, é acusado de assassinar Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, em frente ao Hilton Midtown (Manhattan) em dezembro de 2024. Thompson, pai de duas crianças, foi baleado minutos antes de uma conferência anual da empresa e morreu no hospital. O crime, classificado como “ato de terrorismo”, chocou os EUA e reacendeu debates sobre segurança pública.


Pena de morte: o pedido da Justiça americana
Na terça-feira (1º), a procuradora-geral Pam Bondi anunciou o pedido de pena de morte para Mangione, sob a justificativa de “premeditação brutal”. O caso ocorre em meio a políticas de “tolerância zero” do governo Trump contra crimes violentos. Se condenado, Mangione pode ser o primeiro executado em NY desde 1963 – estado que aboliu a pena capital em 2007, mas permite aplicação federal.


Manifesto e motivações: “Não me arrependo”
Na prisão, Mangione carregava um manifesto onde chamou a vítima de “parasita” e admitiu “engenharia social trivial” para o crime. Apesar de pedir desculpas por “traumas causados”, afirmou não ter remorso: “Estavam pedindo por isso”. O texto, endereçado ao FBI, nega cúmplices, mas autoridades investigam ligações com grupos extremistas.


Fortuna familiar e apoio nas redes: a polêmica cresce
Neto de Nick Mangione Sr., magnata do setor de resorts, o acusado recebeu apoio viral nas redes sociais, com fãs elogiando sua “ousadia” e aparência. Em fevereiro, ele agradeceu “centenas de cartas” de simpatizantes, revelando que mensagens ultrapassaram “barreiras políticas e raciais”. Especialistas alertam: a glamorização de criminosos em plataformas digitais aumenta riscos de imitação e banaliza a violência.


Um julgamento que divide os EUA
O caso, um dos mais midiáticos de 2024, tensiona discussões sobre justiça, privilégio e influência digital. Enquanto a defesa alega “instabilidade mental”, promotores destacam planejamento meticuloso. Com a pena de morte em jogo, o desfecho pode definir precedentes legais e expor fissuras sociais – incluindo o paradoxo entre riqueza e accountability nos EUA. A pergunta que ecoa: a justiça será cega ou seletiva?

Mais Lidas