Asteroide "2024 YR4" na rota da Lua, com 3,8% de chance de impacto em 2032

Asteroide "2024 YR4" na rota da Lua, com 3,8% de chance de impacto em 2032

O espaço sideral nos reserva surpresas, e nem sempre elas são tranquilizadoras. A Nasa acendeu o alerta para o asteroide "2024 YR4", um gigante rochoso com 3,8% de probabilidade de colidir com a Lua em dezembro de 2032. A notícia, divulgada na última quarta-feira (2), agitou a comunidade científica e colocou os olhos do mundo em um objeto celeste que, até então, era considerado uma ameaça à Terra.

 De ameaça à Terra a alvo da Lua: Asteroide intriga cientistas e desafia previsões

Descoberto em 2024, o asteroide "2024 YR4" já havia causado preocupação ao apresentar uma probabilidade de 3,1% de colisão com a Terra, a mais alta já registrada. No entanto, novas análises, impulsionadas pelos dados do telescópio espacial James Webb, revelaram uma mudança de rota surpreendente: o asteroide agora mira a Lua.

Com um tamanho estimado entre 53 e 67 metros, o equivalente a um prédio de 15 andares, o "2024 YR4" representa um desafio para os cientistas, que monitoram de perto sua trajetória e buscam entender os mistérios desse corpo celeste.

 96,2% de chance de "fuga": Nasa mantém otimismo, mas alerta para a importância da defesa planetária

Apesar da probabilidade de impacto, a Nasa mantém o otimismo, destacando que ainda há 96,2% de chances de que o asteroide não atinja a Lua. No entanto, a agência espacial reforça a importância da defesa planetária, um campo de estudo que busca desenvolver tecnologias e estratégias para evitar colisões catastróficas.

Richard Moissl, diretor do Escritório de Defesa Planetária da Agência Espacial Europeia (ESA), ressalta o valor científico de um possível impacto na Lua, que poderia fornecer dados valiosos para aprimorar as técnicas de defesa planetária.

Olhos no céu: Comunidade científica e entusiastas da astronomia acompanham de perto a trajetória do "2024 YR4"

A trajetória do asteroide "2024 YR4" é acompanhada de perto pela comunidade científica e por entusiastas da astronomia em todo o mundo. Telescópios e radares espaciais monitoram cada movimento do corpo celeste, enquanto cientistas analisam dados e refinam as previsões.

A cada nova observação, a expectativa aumenta, e a esperança de desvendar os segredos do universo se renova. Afinal, como disse o astrônomo Carl Sagan, "somos feitos de poeira estelar", e a jornada do "2024 YR4" nos lembra da nossa conexão com o cosmos.