Gaza em Chamas: Israel Admite Bombardeio a Hospital e Hamas Reporta Morte de Jornalista! - Pagenews

Gaza em Chamas: Israel Admite Bombardeio a Hospital e Hamas Reporta Morte de Jornalista!

Publicado em: 13/05/2025

Gaza em Chamas: Israel Admite Bombardeio a Hospital e Hamas Reporta Morte de Jornalista!
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Informações: FolhaPress


A escalada da violência na Faixa de Gaza atinge níveis alarmantes com o reconhecimento, nesta terça-feira (13), pelo Exército de Israel, do bombardeio a um hospital na região de Khan Yunis. A justificativa israelense é de que o local era utilizado pelo Hamas para "atividades terroristas". A ofensiva causou a morte de um jornalista palestino que estava internado desde abril, segundo informações do próprio grupo terrorista.


Ataque a Centro Médico e Vítimas:



  • Hospital Alvo: O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, informou que o bombardeio israelense atingiu o serviço de cirurgia do hospital Naser, localizado no sul do território palestino.

  • Jornalista Morto: Mahmud Bassal, porta-voz da Defesa Civil em Gaza, lamentou a morte do jornalista Hasan Aslih, que trabalhava para diversas organizações de mídia locais e árabes, além de agências internacionais.

  • Internamento Após Ferimento: Segundo Bassal, Aslih, que era diretor da Alam24, estava internado no hospital Naser desde que ficou ferido em um bombardeio anterior que atingiu uma tenda utilizada por repórteres.

  • Outra Morte e Feridos: O Ministério da Saúde de Gaza também reportou a morte de outra pessoa e ferimentos em várias outras durante a ofensiva.


Fumaça e Desespero: Relatos do Local:



  • Imagens Impactantes: Agências de notícias internacionais registraram imagens de fumaça densa saindo do centro médico Naser, enquanto equipes de resgate trabalhavam arduamente nos escombros durante a noite em busca de sobreviventes.

  • Denúncia de Ataque Indiscriminado: Abu Ghaly, funcionário da unidade de saúde, denunciou que "os ataques não distinguem civis e combatentes", ressaltando que o hospital é uma instalação civil que recebe feridos continuamente, 24 horas por dia.


Justificativa de Israel e Condenação Internacional:



  • Alegação de Atividade Terrorista: Israel confirmou o ataque, alegando que o hospital era utilizado por "terroristas significativos do Hamas" que operavam de um "centro de comando e controle" dentro da instalação.

  • Acusação Contra o Jornalista: As autoridades israelenses alegaram que o jornalista morto, Hasan Aslih, era um agente do Hamas disfarçado de profissional da mídia, acusando-o de ter se infiltrado em território israelense e participado do ataque de 7 de outubro de 2023.

  • Condenação da Imprensa: O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) condenou veementemente a ação militar israelense, expressando preocupação com a segurança dos profissionais de imprensa na região.


Crise Humanitária Agravada: Fome e Bloqueio:



  • Fome Severa: Um levantamento divulgado pela Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar (IPC) apontou que cerca de meio milhão de pessoas enfrentam fome em Gaza, com risco de agravamento até setembro, podendo atingir a maioria da população de 2,1 milhões.

  • Bloqueio e Ajuda Insuficiente: O relatório do IPC alertou que os planos israelenses de operações militares em larga escala e a dificuldade de agências humanitárias entregarem ajuda essencial aumentam o risco de fome. Israel isolou a Faixa de Gaza desde março.

  • Responsabilidade em Debate: O presidente israelense pediu ajuda internacional para um novo plano de distribuição de ajuda, excluindo o Hamas. Israel alega que a fome não se concretizou devido a seus esforços e culpa o Hamas pelo desvio de suprimentos, o que o grupo nega, acusando Israel de usar a fome como arma de guerra. O IPC considera as medidas israelenses "altamente insuficientes".


A situação em Gaza se agrava a cada dia, com ataques a instalações civis, alegações de uso de hospitais para fins militares e uma crise humanitária que beira a catástrofe. A morte de um jornalista em um centro médico lança mais uma sombra sobre o conflito e levanta sérias questões sobre o respeito ao direito internacional humanitário e a proteção de civis e profissionais de imprensa em zonas de conflito.

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