Morte de jovem de 28 anos: Consumo excessivo de energéticos - Pagenews

Morte de jovem de 28 anos: Consumo excessivo de energéticos

Publicado em: 26/03/2025

Morte de jovem de 28 anos: Consumo excessivo de energéticos
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Morte de jovem de 28 anos alerta para riscos do consumo excessivo de energéticos
Katie Donnell, professora norte-americana de 28 anos conhecida por seu estilo de vida saudável, faleceu em 2021 após um ataque cardíaco ligado ao consumo diário de três latas de energético e suplementos de cafeína. Sua mãe, Lori Barranon, decidiu romper o silêncio em 2024 para alertar sobre os perigos dessas bebidas, já que 34% dos jovens adultos nos EUA consomem energéticos regularmente, segundo estudo do Journal of the American Heart Association (2023).


Da rotina fitness à tragédia: os detalhes do caso
Katie mantinha uma rotina intensa de exercícios, potencializada por suplementos pré-treino. Durante um encontro com amigos, colapsou com sintomas inicialmente confundidos com AVC. A falta de oxigenação cerebral durante a entubação emergencial agravou seu estado, levando a múltiplas convulsões e coma induzido. Após dez dias sem melhora, a família optou por desligar os aparelhos. Autópsia não confirmou a causa, mas exames revelaram níveis de cafeína no sangue equivalentes a 12 xícaras de café.


Energéticos sob scrutiny: o que dizem os dados atuais?
Um relatório da Organização Mundial da Saúde (2023) vinculou o consumo excessivo de energéticos a 18% dos casos de arritmias cardíacas em adultos jovens. No Brasil, a Anvisa registrou 127 hospitalizações por intoxicação por cafeína em 2023, 40% relacionadas a energéticos. Lori, em entrevista ao The Sun, foi direta: “Essas bebidas são uma roleta-russa. Mantenha seus filhos longe delas”.


Além do coração: riscos sistêmicos pouco divulgados
Pesquisadores da Universidade Harvard (2024) associaram o uso crônico de energéticos a danos hepáticos e risco aumentado de diabetes tipo 2, devido a combinações de açúcares, taurina e estimulantes. Lori agora lidera uma campanha por regulamentações mais rígidas, incluindo alertas nas embalagens – medida já adotada por países como Lituânia e Turquia.


Um legado de conscientização em meio à dor
Enquanto a indústria de energéticos movimenta US$ 92 bilhões globalmente (Statista, 2024), histórias como a de Katie expõem uma realidade sombria. Sua morte reforça a urgência de políticas públicas: apenas 12% dos países têm limites legais para cafeína em bebidas. Para Lori, a mensagem é clara: “Saúde não se compra em lata. Vigiem o que entra no corpo de quem vocês amam”.

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