Publicado em: 19/06/2025
No tabuleiro da geopolítica global, a posse de armas nucleares representa o ápice do poderio militar, capaz de alterar o curso da história em um piscar de olhos. Mas, afinal, qual nação detém a arma nuclear mais poderosa do mundo? A resposta não é tão simples quanto parece, envolvendo tanto o número de ogivas quanto a capacidade destrutiva individual de cada uma.
Embora nove países possuam armas nucleares confirmadas, dois deles se destacam como as maiores potências nucleares do planeta, concentrando cerca de 88% do arsenal global: Rússia e Estados Unidos.
Rússia: Considerada o país com o maior arsenal nuclear do mundo, a Rússia possui mais de 5.500 ogivas nucleares. Isso inclui ogivas implantadas em mísseis, armazenadas e aquelas aguardando desmantelamento. Historicamente, a Rússia (e antes a União Soviética) é conhecida por ter desenvolvido a bomba mais potente já detonada, a Tsar Bomba, em 1961, com uma potência equivalente a 50 megatons de TNT – um poder de destruição inimaginável.
Estados Unidos: Logo atrás da Rússia, os Estados Unidos contam com um arsenal de mais de 5.000 armas nucleares, espalhadas por seu território e em bases de aliados como Turquia, Itália, Bélgica, Alemanha e Holanda. Os EUA também foram os pioneiros no uso da arma nuclear em conflito, ao fim da Segunda Guerra Mundial.
Além dessas duas superpotências, outros países detêm arsenais nucleares significativos, contribuindo para a complexa dinâmica de segurança global:
Quando se fala na "arma nuclear mais poderosa", a referência imediata é a Tsar Bomba soviética. Sua detonação foi tão massiva que o flash pôde ser visto a quase mil quilômetros de distância e o cogumelo nuclear atingiu uma altura de cerca de 60 quilômetros. Felizmente, essa bomba nunca foi usada em um conflito real e serve como um lembrete assustador do poder que pode ser liberado.
Hoje, embora os países continuem a modernizar seus arsenais, o foco está mais na precisão, miniaturização e na capacidade de diferentes tipos de entrega (mísseis balísticos intercontinentais, submarinos, bombardeiros), do que em bombas com uma potência individual ainda maior que a Tsar Bomba. A ideia é ter um arsenal capaz de dissuadir qualquer ataque, garantindo a chamada "destruição mútua assegurada".
A existência dessas armas continua sendo um dos maiores desafios para a paz mundial, exigindo constante diálogo e acordos para evitar um cenário catastrófico.