Publicado em: 01/06/2025
Ucrânia realiza ataques devastadores contra bases aéreas russas em retaliação estratégica
A Ucrânia conduziu uma operação militar de grande escala contra quatro bases aéreas russas neste domingo (1º), marcando o ataque mais significativo ao poderio aéreo russo desde o início da guerra em 2022. De acordo com fontes do Serviço de Segurança Ucraniano (SBU), drones ucranianos destruíram mais de 40 aeronaves militares, incluindo bombardeiros estratégicos Tu-95 e Tu-22M3, além de um raro avião de vigilância A-50. Os prejuízos são estimados em mais de US$ 2 bilhões.
Ataques atingem bases russas profundamente no território inimigo
As operações atingiram instalações militares a até 4.500 km da fronteira ucraniana, demonstrando a capacidade crescente de Kiev de projetar força em território russo. As bases de Belaya (Irkutsk), Dyagilevo (Ryazan), Olenya (Círculo Polar Ártico) e Ivanovo foram alvos prioritários, sendo esta última um centro vital para o transporte militar russo. O ataque foi tão impactante que o chefe do SBU, Vasyl Malyuk, ironizou: "Como o aeródromo de Belaya está lindo agora".
Rússia confirma danos, mas minimiza impacto
O Ministério da Defesa russo reconheceu os ataques em cinco regiões, admitindo incêndios em aeronaves nas bases de Murmansk e Irkutsk. Apesar de afirmar que suas defesas aéreas interceptaram a maioria dos drones, as imagens de aeronaves em chamas contradizem a narrativa de contenção total. Autoridades russas relataram a extinção dos incêndios e a detenção de alguns envolvidos, mas não mencionaram a extensão real dos danos.
Operação marca virada na capacidade ofensiva ucraniana
A ação demonstra uma evolução preocupante (para a Rússia) nas táticas ucranianas, com drones sendo lançados a partir de caminhões dentro do território russo - indicando possíveis operações clandestinas em solo inimigo. A destruição de bombardeiros estratégicos é particularmente significativa, pois essas aeronaves são cruciais para os ataques de longo alcance da Rússia contra a Ucrânia. O sucesso da operação pode representar um ponto de inflexão no conflito, aumentando a pressão sobre Moscou enquanto Kiev demonstra capacidade de retaliar em profundidade.