EUA desmentem Eduardo Bolsonaro sobre supostas sanções a Alexandre de Moraes

EUA desmentem Eduardo Bolsonaro sobre supostas sanções a Alexandre de Moraes
O governo dos Estados Unidos, através da Casa Branca, negou categoricamente as alegações feitas pelo ex-deputado Eduardo Bolsonaro sobre um suposto envio de representantes para discutir sanções contra o ministro do STF Alexandre de Moraes e outras autoridades brasileiras. A embaixada norte-americana no Brasil esclareceu que a visita de funcionários do Departamento de Estado tem como único objetivo tratar de cooperação bilateral no combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas.

Agenda oficial dos EUA descarta questionamentos a autoridades brasileiras
Em comunicado oficial, a embaixada dos EUA confirmou que a delegação, chefiada por David Gamble, se reunirá com autoridades brasileiras para discutir programas de sanções relacionados ao crime organizado transnacional, sem qualquer menção a investigações ou censura no Brasil. A declaração desmente diretamente as afirmações de Eduardo Bolsonaro, que havia sugerido nas redes sociais que os EUA estariam avaliando ações contra Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Eduardo Bolsonaro insinua perseguição política sem respaldo oficial
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro havia afirmado que a "batata" do ministro do STF "estava esquentando" nos EUA, insinuando que Alexandre de Moraes poderia enfrentar consequências internacionais. No entanto, o governo norte-americano deixou claro que o foco das discussões será estritamente a cooperação em segurança e justiça, sem qualquer relação com decisões judiciais internas do Brasil. O desmentido oficial coloca em xeque a veracidade das informações divulgadas por Eduardo, reforçando a distância entre suas declarações e a posição formal dos EUA.

Cooperação bilateral segue priorizando segurança, não questões políticas
A agenda confirmada pelos EUA reforça o caráter técnico da visita, alinhada com os esforços conjuntos contra o crime organizado e o narcotráfico. A falta de qualquer menção a sanções ou questionamentos sobre o STF desautoriza as especulações de Eduardo Bolsonaro, destacando que a relação entre os dois países permanece focada em temas de segurança pública, sem interferência em assuntos internos do Judiciário brasileiro.