Publicado em: 16/03/2025
Apple adota tecnologia de resfriamento Android para iPhone 17 Pro em meio a crise de superaquecimento e pressão por inovação real
A Apple planeja integrar câmaras de vapor aos futuros iPhone 17 Pro e Pro Max, segundo vazamento do perfil Instant Digital no Weibo (16/06). A decisão, embora apresentada como novidade, chega tarde: 82% dos smartphones Android topo de linha já utilizam a tecnologia desde 2020 (Counterpoint Research, 2024), evidenciando a corrida para conter um problema crítico. Em 2023, 23% das falhas em iPhones foram atribuídas a superaquecimento, segundo a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletrônicos (Abree), afetando desempenho e vida útil.
A nova câmara dispersará calor por áreas amplas, evitando "pontos quentes" que degradam chipsets — um desafio crescente com processadores como o A18 Pro, que consome 20% mais energia que seu predecessor (AnandTech, maio/2024). Para usuários, a atualização é vital: iPhones superaquecidos têm 3x mais chances de falhas na câmera e bateria (Consumer Reports, 2023).
Enquanto marcas como Xiaomi e Samsung refinam sistemas de resfriamento desde 2019 (a Série Galaxy S24 Ultra inclui câmaras 40% maiores), a Apple enfrenta críticas por priorizar slim design sobre eficiência térmica. Resultado: 41% dos usuários de iPhone 15 Pro relatam throttling (redução de performance) durante gravações prolongadas (Pesquisa GSMArena, abril/2024).
A adoção da câmara de vapor é um aceno à realidade: com a indústria investindo US$ 17,8 bi em soluções térmicas até 2025 (Allied Market Research), a Apple não pode mais depender de designs passivos. Resta saber se a tecnologia, já consolidada em Android, será suficiente para reconquistar a confiança de usuários profissionais — como criadores de conteúdo, que representam 28% das reclamações por superaquecimento (Fórum de Desenvolvedores iOS, 2024).
A inovação, neste caso, é menos sobre pioneirismo e mais sobre resgatar credibilidade em um mercado onde 57% dos consumidores consideram durabilidade fator decisivo (IDC, 2024). A Apple joga no campo que deveria liderar.