Festa de aniversário termina em violência com quatro atropelados no Rio

Festa de aniversário termina em violência com quatro atropelados no Rio
Uma celebração familiar transformou-se em cena de violência na noite de domingo (25) em Laranjeiras, Zona Sul do Rio. O que começou como uma discussão banal em frente ao bar Sonho Lindo terminou com quatro pessoas atropeladas intencionalmente por um motorista que agiu com extrema agressividade. O caso, registrado por volta das 21h na Rua Alice, choca pela fúria desmedida do suspeito, que voltou ao local de carro para atacar os frequentadores da festa.

Suspeito provoca confusão e retorna para atropelar vítimas
Testemunhas relataram à Polícia Civil que o agressor, após ser contido em uma briga inicial, deixou o local mas retornou minutos depois ao volante de um veículo. Com clara intenção de ferir, atirou o carro contra pessoas que estavam sentadas na calçada, atingindo quatro vítimas. O homem ainda tentou fugir, mas acabou detido após colidir o veículo. Encaminhado à 12ª DP (Copacabana), agora responde por tentativa de homicídio e lesão corporal.

Vítimas escapam de ferimentos graves, mas trauma persiste
Apesar da violência do ataque, as vítimas não sofreram lesões graves. Uma delas, com trauma craniano leve, foi levada ao hospital acompanhada pelo aniversariante, mas encontra-se em estado estável. O alívio pelo desfecho menos trágico não apaga, porém, o caráter alarmante do episódio, que poderia ter terminado em tragédia.

Polícia investiga motivação política e embriaguez
Relatos indicam que a discussão inicial teria conotação política, com o suspeito fazendo provocações aos frequentadores do bar antes da escalada de violência. A Delegacia de Homicídios já solicitou exame de alcoolemia e colhe depoimentos para apurar se o ato foi premeditado. O delegado Rafael Barcia coordena as investigações, que podem revelar novas dimensões desse caso chocante de violência urbana.

Cenário de insegurança preocupa moradores
O incidente reforça a sensação de vulnerabilidade em espaços públicos, mesmo em bairros tradicionais da Zona Sul. Enquanto o inquérito corre em sigilo, a população questiona até quando conflitos aparentemente simples continuarão a degenerar em cenas de extrema violência nas ruas do Rio.