Cauã Reymond revela infância marcada por bullying e desafios familiares - Pagenews

Cauã Reymond revela infância marcada por bullying e desafios familiares

Publicado em: 25/05/2025

Cauã Reymond revela infância marcada por bullying e desafios familiares
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Cauã Reymond revela infância marcada por bullying e desafios familiares
O ator Cauã Reymond, 45, emocionou ao compartilhar no programa Altas Horas (Globo) os traumas de sua infância, marcada por bullying e uma estrutura familiar atípica. "Minha mãe era HIV positivo, minha avó me adotou e era mãe solteira e deficiente física. Minha tia, também adotada, era esquizofrênica. Sofria muito bullying na rua, especialmente por não ter uma figura paterna próxima", revelou o ator, que atualmente vive o personagem César Ribeiro no remake de Vale Tudo.


O silêncio e a solidão de uma criança sem apoio
Cauã contou que, além do sofrimento causado pelas provocações, enfrentou a solidão de não ter com quem dividir sua dor. "Tinha vergonha de falar em casa. Minha mãe foi mãe muito nova e estava sempre correndo atrás da vida. Eu guardava tudo para mim", confessou. Apesar das dificuldades, o ator reconhece que essas experiências o tornaram mais sensível e contribuíram para sua capacidade de interpretar personagens complexos. "Minha infância foi muito difícil, mas também muito rica. Isso me ajuda a contar histórias", refletiu.


O esporte como redenção e reconstrução
O ponto de virada em sua vida veio através do jiu-jítsu, que começou a praticar aos 14 anos. "Encontrei no esporte uma forma de defesa, autoestima e autoconfiança", disse. A prática não só o ajudou a superar a insegurança, mas também a construir a resiliência que o acompanha até hoje.


O legado de uma mãe guerreira
Denise Reymond, mãe de Cauã e conhecida como astróloga, faleceu em 2019, aos 55 anos, devido a complicações de um câncer no ovário. Apesar dos desafios, ela criou o filho com determinação, deixando nele marcas de força e superação. Hoje, ao dividir sua história, Cauã não apenas expõe suas cicatrizes, mas também oferece esperança a quem enfrenta situações semelhantes, mostrando que é possível transformar dor em arte e resiliência.

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