Publicado em: 08/08/2025
Um alerta preocupante acende uma luz vermelha sobre o futuro econômico do Ceará. Um estudo recente do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), braço de pesquisa do Banco do Nordeste, projeta que o estado pode perder até R$ 600 milhões no próximo ano por conta da crescente alta de tarifas públicas. A estimativa, que choca pela magnitude, levanta questões urgentes sobre o impacto direto no bolso do cearense e no desenvolvimento regional.
A pesquisa aponta que o aumento de preços em setores essenciais como energia, combustíveis e serviços de saneamento básico age como um verdadeiro "tarifaço", um golpe duro para a economia. O cenário desenhado é de menos poder de compra para as famílias, que precisam destinar uma fatia maior de seus orçamentos para despesas básicas, e uma pressão adicional para as empresas, que veem seus custos operacionais subirem. Esse ciclo vicioso pode desacelerar investimentos e frear o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do estado.
Embora o estudo do Etene seja uma projeção, ele serve como um aviso contundente para que governos e setor privado se preparem para mitigar os efeitos negativos. A vulnerabilidade do Ceará a esses aumentos de tarifas é um tema que merece atenção e debate, pois, em um cenário de economia frágil, cada milhão perdido representa menos empregos, menos consumo e mais desafios para a população. A grande questão é como o estado irá se blindar para evitar que essa projeção se torne uma dolorosa realidade.