Inflação em Março: Ovos, Tomate e Café Disparam e Impactam o Bolso do Consumidor - Pagenews

Inflação em Março: Ovos, Tomate e Café Disparam e Impactam o Bolso do Consumidor

Publicado em: 27/03/2025

Inflação em Março: Ovos, Tomate e Café Disparam e Impactam o Bolso do Consumidor
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), que representa a prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,64% em março de 2025, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da desaceleração em relação a fevereiro, quando o índice atingiu 1,23%, alguns produtos específicos apresentaram aumentos significativos, pressionando o orçamento das famílias brasileiras.


Alimentos e Bebidas:


O grupo de alimentos e bebidas foi o principal responsável pela alta da inflação em março, com um aumento de 1,09%. Os seguintes produtos se destacaram:



  • Ovos de galinha: aumento de 19,44%

  • Tomate: aumento de 12,57%

  • Café moído: aumento de 8,53%

  • Frutas: aumento de 1,96%


Transportes:


O grupo de transportes também contribuiu para a alta da inflação, com aumento de 0,92%. Os combustíveis foram os principais responsáveis por essa alta:



  • Óleo diesel: aumento de 2,77%

  • Etanol: aumento de 2,17%

  • Gasolina: aumento de 1,83%


Outros Grupos:


Outros grupos que apresentaram alta de preços em março foram:



  • Despesas pessoais: aumento de 0,81%

  • Saúde e cuidados pessoais: aumento de 0,35%

  • Comunicação: aumento de 0,32%

  • Vestuário: aumento de 0,28%

  • Habitação: aumento de 0,37%


Impacto no Bolso do Consumidor:


A alta nos preços dos alimentos e combustíveis tem um impacto significativo no orçamento das famílias brasileiras, especialmente aquelas de baixa renda. A inflação corrói o poder de compra e obriga os consumidores a reduzirem o consumo de outros bens e serviços.


Perspectivas:


A expectativa do mercado financeiro era de que o IPCA-15 de março ficasse em torno de 0,7%. A desaceleração da inflação em relação a fevereiro é um sinal positivo, mas a alta nos preços dos alimentos e combustíveis ainda exige atenção.

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