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Paolla Oliveira defende direito ao aborto e autonomia feminina

Publicado em: 06/05/2025

Paolla Oliveira defende direito ao aborto e autonomia feminina
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Paolla Oliveira defende direito ao aborto e autonomia feminina
Em entrevista ao programa Roda Viva, a atriz Paolla Oliveira posicionou-se favoravelmente ao direito ao aborto, classificando a discussão como uma questão de escolha da mulher. "Acho um grande retrocesso a gente não pensar nisso como uma possibilidade", afirmou, criticando visões que reduzem a mulher a um papel reprodutivo. A declaração reforça o debate sobre direitos reprodutivos no Brasil, onde o aborto é permitido apenas em casos específicos, enquanto pesquisas mostram que 1 em cada 5 mulheres brasileiras já realizou o procedimento.


Pressão social e libertação de estereótipos
A atriz revelou ter enfrentado cobranças por não ser mãe, inclusive sofrendo preconceito profissional ao ser rejeitada em campanhas por ser considerada "menos família". Oliveira compartilhou sua jornada de autoaceitação, incluindo a decisão de congelar óvulos para preservar suas opções reprodutivas. "Precisei encontrar um espaço confortável para o meu corpo", disse, referindo-se às críticas estéticas que enfrentou durante a carreira.


Relacionamentos saudáveis e independência feminina
Ao analisar sua personagem Heleninha em "Vale Tudo", que vive em função do parceiro, Paolla alertou sobre a importância de manter a individualidade nos relacionamentos. "Um relacionamento tem que ser uma soma, não uma devoção", destacou, refletindo sobre mudanças nas dinâmicas afetivas contemporâneas. A fala ecoa dados do IBGE que mostram aumento de 30% nos divórcios iniciados por mulheres na última década.


Representatividade e responsabilidade social
Questionada sobre rainhas de bateria no Carnaval, Oliveira defendeu a importância da representatividade: "Elas merecem e muito do prestígio que eu tive no Carnaval foi por estar perto da comunidade". A atriz também falou sobre seu compromisso ético ao recusar campanhas de bebidas durante a interpretação de uma personagem alcoólatra, destacando a necessidade de combater estigmas sobre dependência química, especialmente quando afeta mulheres. Suas declarações reforçam o papel transformador de artistas em debates sociais sensíveis.






 



 



 



 



 





 

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