Publicado em: 29/03/2025
Foto: Polícia Civil RS
Um homem de 42 anos foi preso em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, acusado de torturar um funcionário de 49 anos com requintes de crueldade. A Polícia Civil descarta a hipótese de que o crime tenha sido motivado por furto e afirma que o agressor agiu por "absoluto sadismo".
Tortura durou mais de oito horas
A vítima, que trabalhava em um ferro-velho, foi acorrentada e algemada pelo chefe, que a submeteu a sessões de tortura por mais de oito horas. O homem teve os cabelos queimados com um maçarico, sofreu choques elétricos, teve água fervente jogada em suas costas e os joelhos perfurados com uma furadeira. O agressor ainda o obrigou a decepar parte do próprio dedo com um alicate.
Vítima conseguiu fugir e denunciar
A vítima conseguiu escapar do local após cortar as correntes com o alicate e procurou ajuda. A polícia identificou o local do crime e apreendeu as ferramentas usadas na tortura. O chefe foi preso temporariamente e deve ser interrogado.
Polícia suspeita de outros crimes
A polícia suspeita que o agressor tenha filmado a tortura e que a vítima não tenha sido a única a sofrer agressões. O delegado responsável pelo caso pediu a quebra do sigilo telefônico do acusado e avalia a possibilidade de pedir a prisão preventiva.
Revolta e comoção
O caso chocou a comunidade e causou revolta nas redes sociais. A polícia segue investigando o caso para identificar outros possíveis crimes e vítimas.