Esposa de Ronaldo Detona Sistema da CBF Após Desistência do Marido

A desistência de Ronaldo Nazário, o Fenômeno, de concorrer à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) gerou uma onda de críticas por parte de sua esposa, a modelo Celina Locks. Em uma série de publicações nas redes sociais, Celina detonou o sistema da CBF e as federações estaduais, classificando-o como "podre".

Críticas Severas:

"O sistema é PODRE! Um líder em exercício quintuplicando 'apoio' financeiro às federações, após o seu anúncio, para garantir apoio político não nos representa! Que cada federação estadual aceite as migalhas de uma gestão baseada em migalhas. Meus pêsames ao futebol brasileiro e a todos os seus apaixonados. São eles que perdem. #prontofalei", disparou Celina em um post no Instagram, após o anúncio da desistência de Ronaldo.

No dia seguinte, a modelo voltou a se manifestar, compartilhando stories com críticas semelhantes, como "o Brasil é um país para sentir nojo" e "a corrupção continua".

Motivo da Desistência:

As críticas de Celina foram motivadas pela recusa de 23 das 27 federações estaduais em receber Ronaldo para apresentar seu projeto. As federações alegaram estar satisfeitas com a gestão do atual presidente, Ednaldo Rodrigues, e manifestaram apoio à sua reeleição.

Regras da CBF:

Para se candidatar à presidência da CBF, Ronaldo precisaria do apoio formal de quatro das 26 federações estaduais e a do Distrito Federal, além de quatro clubes das Séries A e B.

"No meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo", lamentou Ronaldo em sua publicação.

A desistência de Ronaldo e as críticas de Celina expõem um debate sobre a transparência e a democracia no sistema da CBF, levantando questionamentos sobre a influência das federações estaduais e a necessidade de mudanças na gestão do futebol brasileiro.