Na contramão do Brasil: Desemprego sobe no país, mas cai em Fortaleza; renda dos trabalhadores bate recorde

A taxa de desocupação no Brasil atingiu 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, divulgado nesta sexta-feira (28), mostra um aumento em relação ao trimestre anterior (6,5%), mas uma queda em comparação com o mesmo período do ano passado (7,8%).

Fortaleza na contramão:

Enquanto o Brasil registra alta no desemprego, Fortaleza apresenta um cenário diferente. De acordo com dados do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Fortaleza, a capital cearense registrou uma leve queda na taxa de desocupação no mesmo período, com 6,2%.

Depoimento do Sine Fortaleza:

"Acreditamos que a diversificação da economia local, com o crescimento do setor de serviços e o fortalecimento do turismo, tem contribuído para a geração de empregos em Fortaleza. Além disso, as ações de qualificação profissional e intermediação de mão de obra realizadas pelo Sine têm auxiliado na inserção de trabalhadores no mercado de trabalho", afirma Francisco de Assis, coordenador do Sine Fortaleza.

Destaques:

• Apesar do aumento no desemprego no Brasil, a renda média dos trabalhadores alcançou o valor recorde de R$ 3.378.


• O número de trabalhadores com carteira assinada também atingiu um recorde, com 39,6 milhões de pessoas.


• A população desocupada cresceu 10,4% em relação ao trimestre anterior, chegando a 7,5 milhões de pessoas.

Análise:

• Segundo o IBGE, o aumento na taxa de desocupação segue o padrão sazonal, com uma tendência de mais pessoas buscando emprego nos primeiros meses do ano.

Impacto:

• Apesar do aumento no desemprego no Brasil, o crescimento da renda média e do número de trabalhadores com carteira assinada indica um mercado de trabalho aquecido.

O que esperar:

• É importante acompanhar os próximos dados do IBGE e do Sine Fortaleza para entender a evolução do mercado de trabalho nos próximos meses.