Fortaleza,
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Publicado em: 23/08/2025
Uma fatalidade abalou a cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina. Letícia Paul, uma jovem de 22 anos, morreu após sofrer um choque anafilático durante um exame de rotina. Ela fazia uma tomografia com contraste e teve uma reação alérgica grave à substância, que foi fatal. A notícia levanta questionamentos e acende um alerta sobre os riscos, mesmo que raros, de procedimentos médicos.
Letícia Paul, que tinha problemas nos rins e na bexiga, fazia a tomografia com contraste como parte de seu acompanhamento médico. A substância, injetada para realçar órgãos e tecidos no exame de imagem, desencadeou uma reação alérgica inesperada e violenta. A jovem foi entubada e, menos de 24 horas depois, não resistiu e faleceu. A família de Letícia a descreve como "vibrante" e com uma "personalidade forte", recém-formada em Direito e com muitos sonhos.
O contraste é uma substância usada em exames de imagem para dar mais nitidez a certas áreas do corpo, facilitando o diagnóstico de doenças. De acordo com especialistas, o procedimento é seguro e as reações alérgicas são raras, mas podem acontecer.
Já o choque anafilático é uma reação alérgica grave e repentina. Ele pode causar inchaço, queda da pressão arterial, dificuldade para respirar e, se não for tratado rapidamente, pode levar à morte. É uma situação de emergência que exige atenção imediata.
A fatalidade com Letícia Paul é um lembrete doloroso de que, mesmo em exames de rotina, o corpo pode reagir de forma inesperada. O hospital, em nota, lamentou a morte da jovem e disse que todos os procedimentos foram feitos de acordo com os protocolos. A história da jovem, cheia de sonhos interrompidos, nos faz refletir sobre a fragilidade da vida e os riscos invisíveis que podem existir até mesmo em situações que parecem seguras.