Fim dos Tempos à Vista? NASA Desmente Simulações Apocalípticas de Supercomputadores

 Redação Page News

 Isaac Newton, um dos gigantes da ciência, reverenciado por suas revolucionárias leis da física e do cálculo, também se aventurou pelos labirintos da profecia. Em 1704, o gênio inglês rabiscou em uma carta uma previsão intrigante: o mundo, tal como o conhecemos, poderia ter seu ponto final em 2060. Em suas anotações enigmáticas, Newton vislumbrou um "recomeço" para a humanidade, 35 anos após uma cascata de guerras, pestes e a "ruína das nações perversas".

A crença de Newton, profundamente enraizada em sua fé, pintava a história da humanidade como parte de um plano divino, cujos eventos poderiam ser decifrados através do estudo das Sagradas Escrituras. Para o cientista, a ciência e a religião não eram domínios isolados, mas sim facetas de um mesmo universo de conhecimento. Ele enxergava a ciência como a ferramenta capaz de interpretar e iluminar as mensagens contidas na Bíblia.

Essa faceta menos conhecida de Newton revela um intelectual que transitava com desenvoltura entre as leis da natureza e os mistérios da fé. Para ele, observar o mundo natural era uma forma de desvendar os segredos da criação divina, e analisar os textos bíblicos era um caminho para harmonizar suas descobertas científicas com as verdades espirituais.

O Alerta de Newton em Contraponto ao "Fim do Mundo" da NASA

A profecia de Newton, ressuscitada séculos depois, ganha um novo eco em meio a recentes boatos que circulam na internet. Uma teoria da conspiração, desmentida veementemente pela NASA, alega que a agência espacial americana teria divulgado uma data para o apocalipse, baseada em complexas simulações de supercomputadores.

Contrariando qualquer previsão apocalíptica, a NASA assegura que não existe qualquer estudo ou divulgação oficial que preveja o fim do mundo. As poderosas simulações realizadas pela agência têm como foco o avanço da ciência, explorando os segredos do universo, do clima espacial e do comportamento dos corpos celestes.

A NASA também reitera seu compromisso com o monitoramento de Objetos Próximos da Terra (NEOs), garantindo que, atualmente, não há nenhuma ameaça significativa de impacto com o nosso planeta nos próximos cem anos ou mais.

Desvendando o Mistério: Ciência e Fé em Perspectiva

A previsão de Newton para 2060, embora intrigante, deve ser contextualizada em sua época e em suas convicções pessoais. Longe de ser uma previsão científica no sentido moderno, ela reflete sua interpretação teológica e sua visão de um plano divino para a história da humanidade.

Enquanto a ciência moderna se baseia em evidências empíricas e métodos rigorosos, as crenças religiosas e as interpretações bíblicas pertencem a um domínio diferente do conhecimento. A tentativa de Newton de unir essas duas esferas era comum em seu tempo, mas hoje são amplamente consideradas abordagens distintas para compreender o mundo.

Portanto, enquanto a figura de Isaac Newton nos fascina por suas contribuições inestimáveis à ciência, sua profecia sobre o fim do mundo em 2060 permanece como uma curiosidade histórica, um vislumbre de sua fé pessoal. No presente, a ciência, através da NASA, nos tranquiliza: o apocalipse previsto por simulações de supercomputadores é apenas uma miragem na era da desinformação. O legado de Newton vive em suas leis universais, e o futuro do nosso planeta, por ora, segue incerto, mas livre de datas apocalípticas divulgadas pela ciência